Caetiteense sente caristia da cesta básica e poder de compra diminui

Poder de compra já não é o mesmo desde o início da pandemia e consumir vem se virando. 

Como em todo Brasil, os preços da cesta básica subiram de forma acentuada e o consumidor vem sentindo no bolso o poder de compra diminuir.

Em Caetité não é diferente, quem vai aos mercados, mercearias e feira livres leva um susto toda a vez que vai as  compras.  Feijão, óleo de cozinha, ovos e frios estão entre os principais vilões dos aumentos. 

Produtos básicos como arroz também sofreram altas. Até biscoitos e o famoso amido de milho, para preparo de cuscuz sofreram reajustes. Carnes vermelhas já é um produto que os caetiteenses vem evitando comprar devido aos valores altos.

"Eu deixei de comprar carne de boi tem tempo, fiz a substituição por carne de frango, se não o dinheiro que já era pouco, não dá para comprar nada" Disse uma aposentada em compras no mercado.  

Já no setor de combustíveis, Caetité também vem registrado preços altos. Gás de cozinha que já chega a quase R$: 90 reais e a gasolina na casa de R$: 6,67 em média por litro.

Em conversa com um empresário do ramo alimentício, o mesmo informou  a reportagem do Radar 030, que a remarcação de preços passou a ser comum. Os fornecedores sobem as cotações das mercadorias  de semana para semana.

"Infelizmente temos que repassar as altas dos preços dos produtos ao consumidor, realmente a situação de aumentos de três meses para cá piorou." Disse o empresário. 

Em 12 meses desde o início da pandemia do novo coronavírus, o preço dos alimentos subiu 15% no país, quase o triplo da taxa oficial de inflação do período, que ficou em 5,20%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).