Comerciantes reclamam de truculência e arrogância na atuação da vigilância sanitária em Caetité
Comércios não essenciais tiveram que fechar as portas nesta sexta-feira até a próxima quarta-feira
“Fomos tratados como bandidos”. Foi assim que um comerciante da Avenida Santana em Caetité definiu a atuação da Vigilância Sanitária na tarde da sexta-feira(05/03). Por volta das 16:00hs, os comércios não essências foram obrigados a fecharem as portas em ordem do decreto estadual que determinou a situação. A medida visa conter a grande contaminação de pessoas com o COVID-19.
Procurada, a redação do Radar 030 recebeu diversas reclamações que a vigilância sanitária usou de truculência e bastante arrogância nos pedidos de fechamento. A presença da Polícia Militar também foi outro motivo para os comerciantes se sentirem intimidados, mas a PM agiu de força bastante tranquila.
“Somos comerciantes, ajudamos a cidade, geramos empregos e renda e estamos sendo tratados como bandidos”. Disse uma dona de uma loja.
Nas redes sociais a repercussão também foi grande e negativa. A atuação da administração municipal frente as medidas, foi postada por comerciários que ficaram irritados com o tipo de abordagem.
O decreto do estado prevê o fechamento do comércio não essencial até a próxima quarta-feira(10/03). Com as portas fechadas, o setor reclama que pode sucumbir em dívidas, levando a demissões e até mesmo falência e fechamento permanente de várias lojas na cidade.
Por outro lado, os leitos de UTI,s em todo o estado da Bahia continuam operando sobre forte pressão chegando a 86% de ocupação.